O uso da televisão na escola está sendo substituída pela Internet, mesmo que esta ainda seja a forma predominante do brasileiro ver o mundo. Por outro lado, com a busca pela audiência, a sedução, o movimento e o imediato tornaram-se mais relevante que o conteúdo. Com o discurso esvaziado e mais atrativo que a escrita e o raciocínio, as crianças têm encarado os ensinamentos da escola cada vez mais distantes e cansativos.
À medida que a televisão fala da vida e do presente, a escola torna-se mais cansativa e distante, mesmo com os novos recursos que, paradoxalmente, se mal usados, também podem contribuir para a alienação dos estudantes. Para alguns, as tecnologias devem ser encaradas como pontes que abrem a sala de aula para o mundo. Em suma, não se trata de opor os meios de comunicação às técnicas convencionais de educação, mas de integrá-los para que a educação flua como um processo de construção da consciência crítica e não o contrário.
Precisa-se falar de uma educação para a comunicação, que procure ajudar as pessoas a pensar globalmente e coletivamente. É preciso que se pense (reflita em relação aos) meios de comunicação e aos processos de comunicação dentro de uma comunidade, como a busca de novos conteúdos, de novas relações e de novas formas de expressar esses conteúdos e essas relações.
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